Pequena pausa
para a delícia de pensar e traduzir isso para pequenos escritos.
Comunicar-se
com alguém, ou “alguéns” que estão além do pequeno mundo incomensurável de nós
e atos, atados ou em desatino.
Para aqueles que
despejam sobre uma percepção á sua própria, e distorce, estrangula significa o
outrem. Regula, desregula pinta e contorna.
Torna-o teu, mas
retira de si o peso de sua idealização. Sem saber que ao debruçar sobre a tela,
teus olhos saltaram ao papel, configurando uma nova experiência onde nada foge á
sua subjetividade. Não há fuga do ser, delineaste bem as fortalezas que o
remetera para si.
Quem vê, não vê.
Olha para os
olhos lupinos, provindos do bordel. É uma alcatéia, que canta a lua.
A verdade deles
não é a tua. Sabes bem.
Selvagens.
Selvageria. A face do ódio de Deus, o deleite do Diabo. O mesmo lado.
O mesmo. A gema.
Igual. Se fossem o mesmo. Dúbio, apenas. Mas, o mesmo.
Poético e dramático,
cru e estático. Encerra aqui, a vontade que a chuva despertou.
Tranca a tranca.
Adormece o monstro.
Enjaula a fera.
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