segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Pensa(tor)mento


Batem palmas, passos agitados. Aquilo que corre, sem paz. Treme as mãos, fecha os olhos e uma série de algarismos chacoalham. Um café, um café. Inquietos eles dizem: Para! Foge, sai daí! Retoque, toque e pisco.
Para! Foge, sai daí! Repetem.
Ora, pois! Cala-te! Que autoridade é esta?! Vá-te embora, vai!
“Em decorrência desta preocupação com a verdade, a verdade, é em ambos os casos, aquilo que garante a simetria, e não uma relação agonística entre as partes implicadas
V E R D A D E?
S I M E T R I A?
Ora! Deixa-me! Segue teu rumo!
Já pensaste que o tempo é, na verdade, uma boca enorme ao fim de uma esteira?
Já chega!Ou me entrego ou consumirá! Mas o que queres? Que tormento do Diabo!
Esqueça, retorne tuas letras.
Mas, agora que já plantaste o joio, levanta-se da poeira e vai? Que espécie de palavra é você? Vai, vai agora. Some! E não volta mais, pensamento imundo. 


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