Batem palmas, passos agitados.
Aquilo que corre, sem paz. Treme as mãos, fecha os olhos e uma série de
algarismos chacoalham. Um café, um café. Inquietos eles dizem: Para! Foge, sai
daí! Retoque, toque e pisco.
Para! Foge, sai daí! Repetem.
Ora, pois! Cala-te! Que autoridade
é esta?! Vá-te embora, vai!
“Em decorrência desta preocupação
com a verdade, a verdade, é em ambos os casos, aquilo que garante a simetria, e
não uma relação agonística entre as partes implicadas”
V E R D A D E?
S I M E T R I A?
Ora! Deixa-me! Segue teu rumo!
Já pensaste que o tempo é, na
verdade, uma boca enorme ao fim de uma esteira?
Já chega!Ou me entrego ou consumirá!
Mas o que queres? Que tormento do Diabo!
Esqueça, retorne tuas letras.
Mas, agora que já plantaste o joio,
levanta-se da poeira e vai? Que espécie de palavra é você? Vai, vai agora.
Some! E não volta mais, pensamento imundo.
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